MACHU PICCHU 2009 - Relatos da Viagem - Parte 2

8º dia – 19-11-2009 – 385 km
Acordamos bem cedo neste dia para visitarmos as Ilhas Flutuantes de Uros, no lago Titicaca. São ilhas feitas de um tipo de palha, flutuantes realmente, onde vivem várias famílias em um sistema organizacional bastante eficiente. Eles têm em cada ilha um presidente e um presidente em comum para as mais de 50 ilhas existentes. O passeio consiste em uma breve viagem de barco até as ilhas, visão extraordinária, e, na ilha, uma explicação do funcionamento de cada uma, da confecção das tramas para a flutuação das mesmas, além de uma volta em um barco artesanal, também feito da mesma palha, na parte interna do conjunto de ilhas. Sensacional! Vale muito à pena visitar!
As ilhas estão nesse ponto S15 48.945 W69 58.554.

Após voltarmos do passeio, fizemos algumas compras em uma feira que existe no porto, com vários produtos típicos, principalmente alusivos às ilhas e seguimos ao Hotel para começar novamente nossa viagem de moto. Seguimos de Puno com destino a Cusco. O trajeto é bastante interessante, principalmente pela passagem pela cidade de Juliaca. Transito extremamente complicado, buzinas para todo lado, mas graças ao GPS, entramos e saímos sem maiores problemas.
Em Cusco, chegamos ao Hotel Alonso II (S13 31.576 W71 57.026) que é bem na entrada da cidade e o melhor, tem um ótimo restaurante bem ao lado.
Ele te leva até outra vila que fica aos pés da montanha em que está Machu Picchu, Águas Calientes e, lá, você compra o ticket para entrar nas ruídas e a passagem do micro ônibus que te leva até o portal de entrada.
Outra dica é contratar um guia em Machu Picchu. As ruínas são enormes e fica bastante difícil achar lugares ou mesmo entender a história somente se baseando nos folhetos entregues na cidade.

Finalmente Machu Picchu! É tudo incrível, exuberante e emana uma energia absolutamente sensível! Fizemos um super passeio pelas ruínas, entendendo realmente a importância da civilização Inca no que diz respeito às ciências, principalmente à astronomia. Vale um relato apenas para falar de lá!

É bom se informar exatamente dos horários dos trens, se possível informar também o guia, para que não perca o trem para a volta.
Não o perdemos! Voltamos e chegamos a Cusco, no hotel, logo que anoiteceu. Pizza novamente! E descanso merecido, já que se anda um absurdo pelas ruínas, nunca em plano!
10º dia – 21-11-2009 – 10 km
Tiramos esse dia para manutenção das motos e para um passeio à cidade de Cusco.
Logo cedo, saímos do Hotel à procura de um posto para trocar o óleo das motos. Fomos informados que havia uma concessionária Honda bem perto do Hotel, mas não a encontramos. Fomos num posto onde havia óleo de boa qualidade, porém com serviço de péssima qualidade. Fizemos a troca em conjunto com o pessoal de lá. O funil que usavam para colocar o óleo era de automóvel, imaginem, a cada 500 ml de óleo, 200 ficava pelo motor da moto, sujeira total! Foi uma epopéia, mas, como tudo é aventura, acabamos nos divertindo também.

Cusco é uma cidade a ser visitada. Vale à pena ficar um dia passeando por suas vielas, igrejas e monumentos. Existe uma infinidade de lojas, restaurantes, bares, enfim, é um bom lugar para se divertir também. Valeu muito termos ficado lá uma tarde.

À noite voltamos para o Hotel para fechar nossa conta, arrumar as bagagens e descansar para a próxima etapa da nossa viagem: à volta!


Instalamo-nos, guardamos as motos e fomos até ele para jantar uma deliciosa pizza, tamanho “Gladiador” (não tão grande quanto o nome sugere!).
O Hotel, como vários outros que usamos, dispõe de internet para os hospedes, além de chá de coca para combater os efeitos da altitude. Extremamente necessário e não tem nada a ver com a droga. Aliás, em todos os lugares que fomos de Oruro pra frente, havia sempre alguém com a boca cheia de coca, mascando incessantemente. É realmente necessário!
9º dia – 20-11-2009 – 0 km de moto
Neste dia acordamos bem cedo para fazer a visita, objetivo de nossa viagem, às ruínas de Machu Picchu. Seguimos bem cedo, de taxi, para o centro de Cusco, onde antigamente saia o trem para as ruínas. Ficamos sabendo lá que deveríamos seguir até Poroy, uma vila há 12 km de Cusco, de onde saem os trens para as ruínas, mas pudemos comprar nossas passagens ali mesmo. Pegamos então uma van, com um motorista muito prestativo e atencioso, que combinou de nos buscar após o passeio.

Pegamos o trem na estação de Poroy, rumo a Machu Picchu. Uma boa dica é tentar ocupar o vagão “E” que é o último vagão da composição. Nele você tem uma visão privilegiada de todo o trem no caminho para as ruínas. O trem leva umas 3 horas para fazer todo o percurso, que por sinal é maravilhoso, repleto de montanhas, pequenos vilarejos e acompanha um rio o tempo quase todo, incrível!

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